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A chicane virtual, um novo conceito do qual já aqui falámos anteriormente, foi introduzida na lendária especial de Ouninpohja, no Rali da Finlândia, como sendo uma alternativa mais segura e económica às tradicionais chicanes de fardos de palha. O sistema baseia-se na utilização do GPS para controlar a velocidade máxima obrigatória dos carros na zona, por questões de segurança.
No WRC, a chicane virtual apresentou alguns problemas e foi muito criticada pelos pilotos, mas a FIA continua irredutível relativamente ao sistema, continuando a defendê-lo acerrimamente. A principal crítica gira em torno da escolha do sistema mais adequado para as chicanes virtuais: um sistema GPS, que é defendido pela FIA, ou um sistema de radar, considerado mais preciso e confiável pelos pilotos. Os pilotos são da opinião que o sistema GPS tem falta de precisão – o que é verdade – e Sébastien Ogier chegou mesmo a dizer que o sistema usado foi um “fracasso desde o início”. Neste contexto, Ogier defende a utilização de um sistema de radar mais tradicional, semelhante ao utilizado no Campeonato Finlandês de Ralis.
Além da falta de precisão, os pilotos queixaram-se também da falta de informação sobre a redução de velocidade, que no caso da Finlândia surgia num ponto em que os pilotos não conseguiam visualizá-la adequadamente, comprometendo assim a segurança. Segundo alguns pilotos, a informação sobre a chicane virtual desviava a atenção do piloto e do copiloto, afetando a concentração durante a prova. Agora resta esperar pela ‘abertura’ da FIA relativamente à introdução de modificações às chicanes virtuais, uma vez que como a maioria das instituições reguladoras, a FIA tende a ter dificuldades em aceitar que o que regulamentou está longe de ser perfeito. Por enquanto, e apesar das críticas, a FIA pretende manter o sistema baseado em GPS, defendendo a sua precisão e capacidade de monitorização. A breve trecho teremos certamente novos desenvolvimentos.
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