
REFERENCE NEWS – W2RC (Todo o Terreno)
A 47ª edição do Dakar, realizada na Arábia Saudita, coroou novos vencedores. O saudita Yazeed Al Rajhi venceu a categoria automóvel em casa, enquanto Martin Macik voltou a vencer, revalidando o título nos camiões. Carlos Santaolalla tornou-se o primeiro duplo vencedor no Dakar Classic. A desafiadora prova de 7.828 km contou com inovações tecnológicas, como veículos elétricos e movidos a hidrogénio, que concluíram a competição com sucesso.
O quadro de honra do Dakar acolheu um novo nome e uma nova nacionalidade na categoria automóvel, graças a Yazeed Al Rajhi: o piloto saudita teve de esperar pela sua 11ª participação na prova para desfrutar o sabor da vitória. Já Martin Macik, que dominou os procedimentos na categoria de camiões, defendeu vitoriosamente o título que conquistou no ano passado. Foram feitos progressos desde o ano passado em termos de autonomia e desempenho para o camião KH7 conduzido por Jordi Juvanteny, que já venceu em 2024, bem como para o HySe SSV movido a hidrogénio. As três motos elétricas Segway, recém-chegadas ao desafio, também validaram a sua tecnologia nos terrenos do Dakar e podem olhar para 2026 com um apetite aguçado. Após a sua ausência em 2024, Henk Lategan teve um sólido regresso ao Dakar, passou para a liderança a meio da prova, acrescentou um triunfo em etapas ao seu palmarés e manteve-se estável até à nona especial, quando sofreu por ter de abrir caminho. Yazeed Al Rahji, que até então seguia no encalço do sul-africano, precisou de duas tentativas para o ultrapassar e, sobretudo, para fazer a diferença na etapa de Shubaytah. O piloto saudita ‘vingou-se’ no Empty Quarter onde foi eliminado em 2024: na véspera da chegada, tinha uma vantagem de seis minutos sobre o seu rival mais próximo, o que foi suficiente para completar o rali com uma vantagem de 3m57s’ e conquistar o seu primeiro triunfo na sua 11ª participação.
Atrás dos concorrentes que estiveram na linha da frente durante todo o rali, a luta pelo terceiro degrau do pódio foi disputada por Mattias Ekstrom e Nasser Al Attiyah. O piloto sueco passou para terceiro na 3ª etapa e nunca mais abandonou a posição. A sua consistência e a vitória na etapa de Shubaytah (etapa 11) ajudaram a atenuar o golpe da saída prematura de Carlos Sainz para a equipa Ford, que deixou a sua marca na sua primeira participação no Dakar. Na sua estreia na corrida, a Dacia teve de lidar com a desqualificação de Sébastien Loeb por razões de segurança, mas ainda assim pode estar satisfeita por ter chegado ao fim, com uma vitória na etapa e uma honrosa posição final para o seu campeão do Qatar.
O primeiro Mini a terminar foi trazido para casa pelo português João Ferreira, que alcançou a 8ª posição, aos 25 anos de idade, mas numa versão a gasóleo.
Classificação
1. Yazeed Al-Rajhi (SAU)/Timo Gottschalk (DEU) Toyota Hilux Overdrive 52hr 52min 15sec
2. Henk Lategan (ZAF)/Brett Cummings (ZAF) Toyota Hilux IMT Evo 52hr 56min 12s
3. Mattias Ekström (SWE)/Emil Bergkvist (SWE) Ford Raptor 53hr 12min 36s
4. Nasser Saleh Al-Attiyah (QAT)/Edouard Boulanger (FRA) Dacia Sandrider 53hr 16min 13s
5. Mitch Guthrie (USA)/Kellon Walch (USA) Ford Raptor 53hr 54min 25s
6. Mathieu Serradori (FRA)/Loic Minaudier (FRA) Century CR7 54hr 04min 19s
7. Juan Cruz Yacopini (ARG)/Daniel Oliveras (ESP) Toyota Hilux Overdrive 54hr 50min 02s
8. João Ferreira (PRT)/Filipe Palmeiro (PRT) Mini JCW Rally 3.0D 55hr 08min 12s
9. Seth Quintero (USA)/Dennis Zenz (DEU) Toyota GR DKR Hilux 55hr 12min 19s
10. Brian Baragwanath (ZAF)/Leonard Cremer (ZAF) Century CR7 55hr 51min 41s
11. Rokas Baciuška (LTU)/Oriol Mena (ESP) Toyota Hilux Overdrive 56hr 34min 36s
12. Urvo Männama (EST)/Risto Lepik (EST) Toyota Hilux Overdrive 56hr 48min 47s
13. Lucas Moraes (BRA)/Armand Monleón (ESP) Toyota GR DKR Hilux 58hr 15min 45s
14. Marcos Moraes (BRA)/Maykel Justo (BRA) Toyota Hilux Overdrive 62hr 24min 31s
15. Isidre Esteve Pujol (ESP)/José-Maria Villalobos (ESP) Toyota Hilux Overdrive63hr 14min 35s
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